Família grega desempregada pergunta ao Papa Bento XVI como não perder a esperança
Acreditamos na providência, mas temos dificuldade em imaginar um futuro para os nossos filhos.
Há dias e noites em que nos perguntamos, Santo Padre, como fazer para não perder a esperança. Que pode a Igreja dizer a toda esta gente, a estas pessoas e famílias sem qualquer perspectiva?
Que podemos responder?
Não bastam as palavras; temos de fazer algo de concreto e todos nós sofremos pelo facto de sermos incapazes de fazer algo de concreto.
Que podemos fazer nós? (…)
Creio que talvez pudessem ajudar as geminações entre cidades, entre famílias, entre paróquias… Agora, na Europa, temos uma rede de geminações, mas trata-se de intercâmbios culturais – sem dúvida, muito bons e muito úteis –, quando talvez haja necessidade de geminações noutro sentido: que realmente uma família do Ocidente, da Itália, da Alemanha, da França… assuma a responsabilidade de ajudar outra família.
E o mesmo se diga das paróquias, das cidades: que assumam responsabilidades reais, ajudem concretamente.
E podeis estar certos! Eu e muitos outros rezamos por vós, e esta oração não é só dizer palavras, mas abre o coração a Deus e assim gera também criatividade na busca de soluções.
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